quinta-feira, 26 de julho de 2012

sábado, 24 de março de 2012

E a bossa é nossa.

Existem tantas poesias cantadas nesse país e dessa forma eu me apaixono cada vez mais, ainda bem que a bossa é de todo mundo, é nossa e não vai poder me deixar para baixo como todos eles conseguiram fazer. Todos os amores, amores pequenos, amores brutos, amores grandes, amores sem medidas e sem ter como medir de qualquer forma. Desde que eu comecei a me apaixonar pelo amor, caí num espaço de mim que não sei onde fica, tentando procurar eu penso e pensar é escaço, pensar é se perder procurando por onde estaria a entrada ou a saída. Agora eu tou no meio de uma caminhada, não sei não onde vai dar, se está indo, se estou parada numa estrada, se tenho como fazer o retorno. Eu nem sei dirigir. Vocês vêm, vão embora. Levam e me trazem lembranças não vividas e eu peço para que antes de sair dessa estrada eu possa respirar um ar parecido com o que quis, eu quero. É mais que uma necessidade, é ir em frente sem demora e a vida que soa tão fechada, vazia, em fins de semana nos quais vocês podem estar dançando em festas e passeando por ruas desertas. Desertas como as minhas mãos.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Abre essa porta, vai por favor

Queria saber de onde vêm os sonhos, mas como só posso pensar que eles vêm de dentro, não há muito a se fazer. Quando a cabeça encosta na cama e o eu que há de ter nesse corpo voa ao encontro do que anseia. Eu anseio que as peças se encontrem, sei que se encaixar é pedir demais, não é Dona Vida?

domingo, 18 de março de 2012

Não acho que aprenderei como controlar sentimentos que rolam escadas rolantes, que nem precisariam de ajuda para sair de mim, saem pelos olhos, eu olho para você e eu vejo que não se encaixaria. E o pior é que nada se encaixa num espaço vazio que enchi de buracos desajeitados e às vezes podem parecer bem ajustados com falhas ou sorrisos de alguém. Na verdade são sozinhos, os buracos vazios abertos por mim, em mim.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Eu sei que não vai se encaixar. E não sei porque me faz feliz, eu nem sei usar os porquês.
Enquanto a chuva caia naquela noite e tu falavas inspirados devaneios, eu sabia que junto com o som das gotas no chão,  quando chegasse em casa, tu escreverias. Porque saiam palavras do teu olhar meio vago, meio triste, olhar que se misturava com sorrisos pequenos sobre pessoas falando como aquilo tudo era um temporal e nós sabíamos que não havia temporal algum, não fora de nós.

sábado, 3 de março de 2012

Sobre Serial Killer, Radiohead, reclamações matinais.

Deve ser fácil ir adiante. Eu desejaria que fosse fácil, se fácil não fosse tão ruim aos meus olhos. Eu sei que não aceitamos diferenças, eu sei que não aceitamos 10 minutos alheios, eu sei que lágrimas não voltam. E o quanto eu queria não ter tanto por sentir e tanta água por cair. Como é que se controla de sentir solidão em um lugar cheio de coisas, cheio de pessoas e pessoas-coisa? Como se para de esperar uma faísca de entendimento ou compreensão ou qualquer outro sentimento em extinção? Eu não quero uma coleção de reclamações, eu quero uma caixa de pedaços de letras, listas e força.